sexta-feira, 1 de junho de 2012

Sala comercial é opção de negócio para investidor


Além dos edifícios residenciais, outro tipo de empreendimento tem chamado a atenção dos investidores: as salas comerciais do Recife, especialmente em bairros como Ilha do Leite, Boa Viagem e Pina. A transação é feita de forma indireta: a imobiliária negocia com o investidor, que compra as salas e passa a alugá-las para empresas.

Esse investidor pode ser, basicamente, pertencente à classe A ou B. “Geralmente, na classe B, as pessoas alugam algumas salas, enquanto na A é mais comum que se compre o número maior de unidades”, explica o empresário Eduardo Feitosa.

O negócio pode trazer um bom índice de retorno para investidores, com cerca de 0,8% de lucro ao mês. “É um percentual alto, além de ser um negócio seguro, que não envolve risco como outras áreas, tipo ações em bolsa de valores”, comenta. As salas co­merciais abrangem cerca de 10% dos empreendimentos comercializados em imobiliárias, segundo o empresário, Eduardo Feitosa. Em 2011, a sua organização comercializou cerca de 900 salas empresariais, todas na Capital.

Alugar sala comercial pode ser uma boa solução para quem pretende estabelecer um negócio, especialmente para quem busca autonomia. A psicanalista Ângela França encontrou em um imóvel em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, a solução para conciliar segurança e privacidade. “Aqui, eu posso contar com toda a estrutura do edifício, que me traz segurança, além de garantir autonomia, já que eu posso ficar à vontade no espaço”, comenta.

Em Pernambuco, outra região que também está se consolidando como polo atrativo de salas comerciais a Reserva do Paiva, segundo Eduardo Feitosa. “É uma área que ganhou muito destaque imobiliário, especialmente com o projeto Novo Mundo Empresarial. E a tendência é que cada vez mais investidores passem a considerar um importante polo de investimento”, acrescenta.

O empresário acredita que, ao contrário dos imóveis residenciais, nos quais é possível perceber uma nova tendência no tamanho das unidades, cada vez mais compactas, as salas comerciais não passam por um “modelo”, um padrão específico. “Vai muito de cada caso. Depende do ramo do mercado para o qual a sala comercial e do público que se quer atrair”, comenta. “Quanto mais se investe em imóveis a preço mais acessível, maior a demanda”. “As opções mais sofisticadas encontram um número menor de compradores”, explica Feitosa.
Fonte: (http://goo.gl/kunLA) Folha PE

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