"Eles criam, a cidade muda" - Das pranchetas dos arquitetos surgem edifícios altos e condomínios horizontais que alteram a paisagem urbana. É com essa matéria de capa que a edição 14, da Revista EDIFICAR, destaca o trabalho dos arquitetos Expedito Arruda, Débora Julinda, Germano Romero, Fábio Galiza, Fábio Queiroz e Paulo Macedo, grupo que tem sido responsável pelos maiores projetos lançados nos últimos anos e que tem provocado muitas mudanças do cenário urbano. Eles expressam visões bem interessantes da atividade que desempenham.
Germano Romero disse que, “o arquiteto tem muita responsabilidade, está inserido na história, tem o compromisso estético que é a marca de uma época”, afirmou. Já Expedito Arruda defende que, ao se pensar em um projeto para a cidade que seja dedicado ao homem. “Tem que haver a vontade de fazer do administrador, de defender uma política própria para o desenvolvimento de uma cidade feita para o homem”.
Para a arquiteta, Débora Julinda, um conjunto de fatores auxiliam na execução de um bom projeto. “É pensar um jogo de lego: as peças vão se encaixando, se olha a viabilidade econômica, o rendimento máximo, a localização, o conforto ambiental”. Por outro lado, Fábio Queiroz destacou que a especialização contínua é muito importante para o profissional. “O melhor caminho é a experiência própria, mas tem que se ter a atualização do conhecimento com curso e viagens”.
E, de acordo com Fábio Galisa, os projetos devem ser pensados de forma a atender a demanda do público específico. “Os apartamentos pequenos devem ser para necessidades pequenas, não deve estar aliado ao conceito de baixa renda”. Por fim, no entendimento Paulo Macedo, tranquilidade e harmonia são primordiais para o bom desempenho do trabalho e acrescenta que, ao trabalhar com empresários estrangeiros, constatou que “eles não vêm com a cabeça muito inflacionada e há mais folga para se criar”.
Fonte: revista edificar jan/12